O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de tempestade para 71 municípios de Mato Grosso do Sul, válido a partir das 12h desta quarta-feira (2) até o fim da manhã de quinta-feira (3). A previsão indica a possibilidade de chuvas intensas, acompanhadas por rajadas de vento que podem atingir até 60 km/h e um volume de precipitação de até 50 milímetros. A quarta-feira começa com céu encoberto em Campo Grande, resultado das queimadas que afetam a região. A capital registrou 28°C nas primeiras horas do dia, mas as temperaturas devem subir, alcançando os 36°C até o fim da tarde. Para os próximos dias, a previsão é de calor persistente, com máximas de 33°C na quinta-feira e 35°C na sexta-feira. Regiões Críticas de Calor O alerta de temperaturas elevadas se intensifica principalmente na região do Pantanal. Corumbá poderá atingir até 41°C, enquanto Aquidauana e Coxim podem registrar 39°C. Em Porto Murtinho, a previsão é de 38°C. No sul do Estado, cidades como Ponta Porã e Dourados podem alcançar 34°C e 37°C, respectivamente. Outras cidades também devem registrar calor extremo nesta quarta-feira. Três Lagoas e Paranaíba podem marcar 40°C, enquanto Água Clara pode alcançar 39°C. Jardim, Ribas do Rio Pardo, Maracaju, Bonito, Nova Andradina e Ivinhema também estarão sob intenso calor, com máximas variando entre 36°C e 38°C. Avanço de Frente Fria O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) informou que o avanço de uma frente fria na região poderá intensificar a nebulosidade e aumentar a probabilidade de chuvas e tempestades. Embora as temperaturas continuem elevadas, a chegada da frente fria pode trazer alívio temporário em algumas áreas, juntamente com a queda de chuvas intensas. Cidades Sob Alerta O alerta de tempestade do Inmet abrange os seguintes municípios: Água Clara, Amambai, Anastácio, Anaurilândia, Angélica, Antônio João, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Camapuã, Caracol, Corguinho, Coronel Sapucaia, Corumbá, Coxim, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jaraguari, Jardim, Jateí, Juti, Ladário, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranhos, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Sidrolândia, Sonora, Tacuru, Taquarussu, Terenos, Três Lagoas e Vicentina. Os moradores dessas regiões devem ficar atentos às atualizações meteorológicas e tomar precauções, como evitar áreas de risco durante a passagem da tempestade e proteger-se de possíveis ventos fortes. Fonte de Segurança e Informação O monitoramento contínuo por parte das autoridades meteorológicas garante que as informações sejam atualizadas conforme necessário, com novas recomendações de segurança emitidas caso a situação climática evolua.
Funtrab Disponibiliza Mais de 5.100 Oportunidades de Emprego em Mato Grosso do Sul
A Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) anunciou a oferta de 5.177 vagas de emprego, abrangendo 530 diferentes ocupações em 35 municípios do estado nesta segunda-feira, 30 de setembro. Em Campo Grande, há um total de 1.954 oportunidades, destacando-se funções como auxiliar de limpeza (138 vagas) e auxiliar de linha de produção (137 vagas). Outras posições disponíveis incluem mecânico, recepcionista e vendedor, entre outras. Para pessoas com deficiência, são oferecidas 63 vagas exclusivas na Capital, incluindo cargos para auxiliar administrativo. Além disso, há 163 oportunidades específicas para estágios, destinadas a estudantes de nível médio e superior. No interior do estado, vagas estão disponíveis em municípios como Cassilândia, Chapadão do Sul, Dourados, Amambai, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bataguassu e Batayporã, bem como em Caarapó, Corumbá e Costa Rica. Oportunidades também podem ser encontradas em Iguatemi, Guia Lopes da Laguna, Itaquiraí, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Ponta Porã, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Sonora e Três Lagoas. A lista completa de vagas, juntamente com os endereços das unidades da Casa do Trabalhador nos municípios, está disponível para consulta. Os interessados devem comparecer às unidades com os documentos RG, CPF e Carteira de Trabalho no horário estipulado.
União Propõe Acordo para Resolução de Conflito Territorial em Mato Grosso do Sul
Contexto Crítico: O conflito pela posse de uma área de 9.300 hectares em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, pode estar próximo de uma solução. A proposta de acordo foi apresentada pela União durante uma audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira (25) no Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, o STF analisa uma ação, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes, que questiona um decreto presidencial de 2005 que declarou a referida área como de posse permanente indígena. Desde então, uma liminar permite que um grupo de produtores rurais utilize a terra, intensificando a disputa. Tragédia e Segurança: Recentemente, a situação se agravou com o assassinato de um indígena na região. A investigação aponta que o disparo que o atingiu foi efetuado por um policial militar, que atua na área a pedido do Judiciário. A presença da Força Nacional também tem sido reforçada para garantir a segurança local. Proposta de Indenização: Durante a audiência, além da indenização prevista para benfeitorias, estimada em R$ 27,8 milhões, os representantes da União comprometeram-se a negociar a compensação pela terra nua. Os produtores, por sua vez, solicitaram que o cálculo considerasse a média do Imposto Territorial Rural (ITR), totalizando cerca de R$ 137 milhões. Após intensas negociações, a União propôs um valor de R$ 130 milhões, incluindo as benfeitorias, que foi aceito. O governo de Mato Grosso do Sul também se comprometeu a pagar R$ 16 milhões adicionais. Conforme o acordo, os produtores deverão desocupar a área 15 dias após receberem a indenização pelas benfeitorias. A proposta agora aguarda homologação pelo plenário do STF e poderá influenciar decisões futuras relacionadas ao tema. Histórico do Conflito: A origem da disputa remonta ao decreto presidencial que reconheceu a área como de posse indígena. Pecuaristas e agricultores contestam essa determinação no STF, alegando que a terra está sob posse de não indígenas desde 1863, quando a Fazenda São Rafael do Estrela foi adquirida do Paraguai e incorporada ao Brasil através do Tratado de Paz de 1870. Os proprietários afirmam que a documentação pertinente foi emitida pelo governo local e validada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com o apoio do Conselho de Defesa Nacional. Além disso, uma ação declaratória de domínio em tramitação na Justiça Federal discute a legitimidade da demarcação promovida pela União. Os fazendeiros argumentam que não tiveram oportunidade de se defender adequadamente no processo administrativo e questionam a legalidade do decreto, uma vez que foi publicado enquanto uma ação judicial estava em andamento. Em Mato Grosso do Sul, os produtores pleiteiam que o STF anule o decreto presidencial, cujos efeitos estão suspensos desde 2005 por uma liminar concedida pelo ministro Nelson Jobim. A comunidade indígena, por sua vez, alega que os mesmos contestadores já levaram a questão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o processo foi extinto sem análise do mérito.
Novilhos Precoces Representam 40% dos Abates de Bovinos em Mato Grosso do Sul
Em um cenário de destaque para a pecuária de Mato Grosso do Sul, os novilhos precoces contribuíram com 40% dos mais de 3,5 milhões de bovinos abatidos no ano passado, totalizando cerca de 1,3 milhões de cabeças. Esses animais, caracterizados por um acabamento de carcaça superior e alta qualidade, refletem o progresso constante da pecuária no estado, impulsionado pela adoção de tecnologias inovadoras e pelo programa Precoce MS. Programa Precoce MS: Um Marco na Pecuária Sustentável Desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), o programa Precoce MS visa bonificar os pecuaristas tanto pelo acabamento do animal quanto pelo processo produtivo. Recentemente, o programa passou por uma reformulação que equilibrou esses critérios, reconhecendo a importância das práticas sustentáveis na atividade rural. Desde a atualização do programa, em abril de 2024, já foram capacitados 521 técnicos que inspecionam 2.250 propriedades rurais registradas. Nos últimos cinco meses, o programa resultou no abate de 657.224 animais em 26 frigoríficos, com um total de R$ 43.113.303,00 em incentivos repassados. Reconhecimento Nacional e Internacional Mato Grosso do Sul, já reconhecido pela excelência de sua carne, pode em breve ser aclamado também pelo seu modelo de produção. Os dados foram apresentados durante o Fórum Precoce MS, realizado em 23 de setembro, que teve como objetivo atualizar os responsáveis técnicos sobre os novos critérios do programa. O evento, em parceria com a Associação dos Produtores de Novilho Precoce MS, reuniu 180 profissionais para discutir as novas diretrizes e ajustes necessários. Durante a abertura do fórum, o secretário Jaime Verruck enfatizou o impacto positivo da pecuária na produtividade do estado. “Conseguimos reduzir o tempo médio de abate dos animais em 17 meses. Hoje, nosso foco é aprimorar o programa e modernizar nossas práticas”, afirmou. Perspectivas Futuras Rafael Gratão, presidente da Associação Novilho Precoce MS, destacou que o programa está transformando a pecuária no estado. “Buscamos uma pecuária mais eficiente, que nos permita acessar mercados que valorizam a certificação e a qualidade, como o europeu”, comentou. Frederico Stella, diretor-tesoureiro do Sistema Famasul, ressaltou a importância do Precoce MS e a necessidade de esclarecer dúvidas sobre sua nova formulação. “Esse evento é crucial para o desempenho da pecuária em nosso estado”, observou, mencionando também a preocupação com a continuidade do programa diante das mudanças na reforma tributária. O secretário Verruck reforçou que o Precoce MS representa um avanço tecnológico significativo na pecuária. “Nos últimos anos, a atividade pecuária demonstrou ganho tecnológico, com a redução do tempo de abate e o aumento da qualidade da carne produzida em menos hectares”, concluiu. Aprimoramento Contínuo No evento, a gestora do Precoce MS, Gladys Espindola, apresentou dados que revelam mais de R$ 600 milhões repassados aos produtores desde a implementação do programa em 2017. Rogério Beretta, secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico-Sustentável, finalizou afirmando que o encontro foi uma oportunidade valiosa para capacitar os responsáveis técnicos. “Nosso objetivo é elevar a eficiência na produção pecuária em todas as propriedades cadastradas”, afirmou. Mato Grosso do Sul continua a trilhar um caminho de inovação e sustentabilidade na pecuária, consolidando-se como referência nacional e internacional na produção de carne de qualidade.
Primavera Chega com Temperaturas Elevadas e Possibilidade de Onda de Calor em MS
A primavera começou neste domingo (22) e, segundo meteorologistas da Climatempo, a estação pode trazer temperaturas acima da média, com risco de uma nova onda de calor em Mato Grosso do Sul, especialmente nos meses de outubro e novembro. De acordo com a Climatempo, outubro é conhecido por registrar “picos de calor”, já que o hemisfério sul recebe mais horas de sol intenso. Além do calor, a previsão indica um aumento nas pancadas de chuva durante a estação. Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempo, destaca que as temperaturas podem ultrapassar os 40°C até novembro. “Nesta primavera, é possível que enfrentemos dias muito quentes em Mato Grosso do Sul, mesmo com o aumento das chuvas”, explica Pegorim. Previsão do Tempo para a Semana Iniciando a semana, Campo Grande registrou temperaturas na faixa dos 30°C nesta segunda-feira (23), mas as previsões indicam que os termômetros podem se aproximar dos 40°C até quinta-feira (26). Para o fim de semana, a previsão é de uma queda nas temperaturas, com mínimas podendo chegar a 21°C a partir de sexta-feira (27). Em Corumbá, as temperaturas podem variar entre 26°C e 43°C, sem previsão de chuvas. Ponta Porã deve registrar até 37°C, com possibilidade de uma garoa na quinta-feira (26). Dourados terá temperaturas entre 23°C e 35°C, sem chuvas, mas com chance de garoa no fim de semana. Já em Três Lagoas, as temperaturas serão mais elevadas, variando de 24°C a 43°C, também sem previsão de chuva. Fique atento às atualizações e prepare-se para uma primavera quente!
Indígena Morre em Confronto com a Polícia em Antônio João, MS
Um indígena foi fatalmente atingido por disparos de arma de fogo durante um confronto com a polícia no Território Nhanderu Marangatu, localizado em Antônio João, Mato Grosso do Sul, próximo à fronteira com o Paraguai. O incidente, que ocorreu em 18 de setembro de 2023, marca o segundo confronto na região em menos de uma semana. A morte foi confirmada por Paulo Pereira da Silva, Coordenador Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Iguatemi. A Grande Assembleia Guarani-Kaiowá, em suas redes sociais, denunciou que unidades da tropa de choque realizaram um “ataque” a uma área de disputa na Fazenda Barra, onde indígenas e fazendeiros estão em conflito por terras. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram indígenas em fuga, cercados pela fumaça de bombas de dispersão. De acordo com informações oficiais, o secretário estadual de Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, destacou que cerca de 100 policiais militares foram enviados à área para cumprir uma decisão judicial que visa garantir a ordem e a segurança na propriedade rural, além de assegurar o tráfego seguro entre a rodovia e a sede da fazenda. Conflito e Tensão na Região O tenente-coronel Edson Guardiano, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, relatou que o conflito começou quando a polícia impediu um grupo de 20 indígenas de acessar a sede da propriedade privada, o que levou à troca de tiros. A Funai, por sua vez, está acompanhando o caso e já solicitou medidas urgentes em relação à atuação policial na área. Em nota, a Funai expressou sua indignação e tristeza em relação à morte do indígena, ressaltando que o ocorrido é parte de um padrão preocupante de violência contra comunidades indígenas na região. A Fundação informou que está colaborando com a Procuradoria Federal Especializada para garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis pelos atos violentos sejam punidos. A Funai também solicitou a presença constante da Força Nacional na área e se reuniu com diversas instâncias governamentais para tratar do assunto. A situação na região é complexa, marcada por disputas de terra e pela presença de atividades ilícitas, como o tráfico de drogas. Respostas das Autoridades O governador Eduardo Riedel se reuniu com representantes da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul para discutir o incidente. O secretário Antônio Carlos Videira reiterou que as operações policiais são motivadas por uma ordem judicial e que a situação de conflito na região é histórica, mas que se intensificou nos últimos dias. A polícia confirmou a apreensão de armas de fogo com o grupo indígena envolvido no confronto. As equipes de perícia já estão em campo para investigar o caso e coletar informações que serão enviadas para Brasília. A situação continua a ser monitorada, e as autoridades reafirmam o compromisso de preservar a segurança e os direitos das comunidades indígenas na região.
Plano Safra da Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul: R$ 500 Milhões para Impulsionar a Produção Agroecológica
O Governo de Mato Grosso do Sul anunciou, na última segunda-feira (16), um significativo aumento no investimento voltado para a Agricultura Familiar, com o lançamento do novo Plano Safra. O programa destina R$ 500 milhões para apoiar pequenos produtores rurais, representando um expressivo incremento de 44% em relação ao ano anterior. Este avanço, que visa fortalecer a produção agroecológica e sustentável, oferece condições financeiras vantajosas com juros reduzidos, variando de 0,5% a 3% ao ano, e prazos flexíveis para o pagamento dos financiamentos. O Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, qualificou o plano como “abrangente e adaptado às necessidades do setor”, afirmando que ele está preparado para enfrentar as demandas e desafios que surgem no Estado. “Os produtores da Agricultura Familiar buscavam acesso a recursos financeiros, e o Governo respondeu com meio bilhão de reais em linhas de crédito competitivas. Com juros que, em muitos casos, são inferiores à inflação, e prazos de pagamento estendidos, estamos confiantes de que o plano proporcionará uma resposta positiva. Agora, esperamos que os bancos agilizem a liberação dos financiamentos com a mesma rapidez que demonstraram em suas declarações”, observou o secretário. O evento de lançamento, realizado no auditório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em Campo Grande, contou com a presença de representantes de diversos órgãos governamentais, deputados, sindicalistas e líderes de assentamentos e organizações rurais. Cada participante teve três minutos para apresentar sua visão sobre o plano. Detalhamento do Plano Safra O Secretário de Agricultura Familiar e Agroecologia do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Vanderley Ziger, apresentou os detalhes do plano e incentivou bancos e instituições financeiras a assegurar a contratação total dos recursos disponibilizados. Em 2023, o estado registrou 6.332 operações de crédito sob o Plano Safra da Agricultura Familiar, com um total de R$ 346 milhões. O novo orçamento de R$ 500 milhões para esta safra representa um crescimento de 44% em relação ao ano passado. Entre as inovações deste ano, destaca-se a criação de três fundos garantidores: um operacionalizado pelo Sebrae para pequenas empresas, um segundo que garante operações de crédito, e um terceiro voltado para investimentos. As taxas de juros são em média de 3% ao ano para a produção de alimentos, podendo reduzir para 2% em casos de adoção de práticas sustentáveis. Além disso, o Pronaf Florestas Produtivas, uma nova linha de crédito, visa transformar áreas degradadas em áreas de silvicultura, oferecendo um limite de R$ 100 mil por operação, com taxa de 3% ao ano e um prazo de até 20 anos para quitação. “Mato Grosso do Sul possui um setor agropecuário robusto e com grande potencial. O lançamento deste plano demonstra o compromisso do Governo Federal em apoiar a Agricultura Familiar, garantindo que os recursos cheguem aos produtores para aumentar a produção de alimentos de qualidade”, declarou Ziger. Parcerias e Cooperação O deputado estadual Zeca do PT expressou otimismo quanto ao uso integral dos recursos pelo setor, ressaltando a gratidão ao Governo do Estado pelo suporte contínuo. O secretário Jaime Verruck sublinhou a importância do cooperativismo e a adequação das linhas de crédito para atender públicos específicos, como o Pronaf Mulher e o Pronaf Jovem, em sintonia com iniciativas estaduais. Verruck também destacou a expansão do quadro de funcionários da Agraer para melhor atender os pequenos produtores e enfatizou a necessidade de uma assessoria técnica eficaz para facilitar a obtenção dos financiamentos. “Estamos ampliando nosso apoio técnico para assegurar que os produtores não apenas produzam, mas também cumpram seus compromissos financeiros. Esperamos, no próximo ano, retornar ao Ministério do Desenvolvimento Agrário com a demanda por mais recursos”, concluiu. Durante o evento, foram formalizados créditos de custeio com agricultores familiares das localidades de Nioaque e Glória de Dourados, e assinados termos de cooperação técnica com o Sebrae, a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e uma empresa especializada em credenciamento de interessados no crédito agrícola.
Mato Grosso do Sul Registra Chuvas de Até 66 mm no Último Fim de Semana
Neste fim de semana, Mato Grosso do Sul experimentou chuvas significativas, trazendo alívio para a alta temperatura e o tempo seco que vinham predominando no estado. De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, da Uniderp, o município de Bonito foi o mais afetado, com um acumulado de 66 mm de chuva, sendo 35,8 mm registrados apenas no sábado. O sul do estado foi a região mais beneficiada pelas precipitações. Em Dourados, o acumulado totalizou 56 mm, com 50,9 mm caindo no domingo. Sete Quedas acumulou 46,5 mm, sendo 25,4 mm no domingo; Iguatemi registrou 42,8 mm; e Ponta Porã, 41,4 mm. Embora a previsão meteorológica não indicasse chuvas para a região leste, alguns municípios, como Três Lagoas, receberam 1,4 mm de precipitação nesta segunda-feira (16). Em Campo Grande, foram registrados 4,8 mm entre a noite de domingo e a manhã desta segunda-feira, superando a expectativa de 1,2 mm. Município Sábado (mm) Domingo (mm) Segunda-feira (mm) Acumulado (mm) Sete Quedas 14,2 25,4 6,9 46,5 Mundo Novo 11,6 27,4 39,0 Jardim 13,0 13,0 Itaquiraí 1,4 31,8 33,2 Miranda 15,4 15,4 Laguna 1,8 28,6 30,4 Iguatemi 2,2 40,0 0,6 42,8 Bonito 35,8 25,4 4,8 66,0 Aral Moreira 3,4 15,4 18,8 Ponta Porã 4,2 27,0 10,2 41,4 Corumbá 9,4 0,6 10,0 Juti 33,0 33,0 Itaporã 19,6 19,6 Dourados 3,1 50,9 2,0 56,0 Campo Grande 4,8 4,8 Previsão do Tempo para a Semana A partir desta segunda-feira, as temperaturas em Mato Grosso do Sul começarão a subir gradativamente. O tempo deverá permanecer firme, com variações na nebulosidade. As temperaturas previstas para as regiões Sul, Sudeste e Leste do estado variam entre 14°C e 26°C. No Pantanal e no Sudoeste, os termômetros devem registrar entre 17°C e 31°C. Paranaíba e regiões adjacentes terão mínimas de 18°C e máximas de até 36°C, enquanto Campo Grande terá temperaturas entre 17°C e 31°C. Rajadas de vento podem ultrapassar 60 km/h em algumas áreas. Para quarta-feira (18) e quinta-feira (19), a previsão é de tempo mais seco, com temperaturas acima da média, podendo variar entre 37°C e 41°C e umidade relativa do ar entre 10% e 30%. Em Dourados e regiões próximas, as temperaturas estarão entre 17°C e 36°C, e no Pantanal e no Sudoeste, entre 24°C e 40°C. No Bolsão e no Norte, as mínimas devem ficar entre 19°C e 25°C, com máximas entre 36°C e 41°C. Campo Grande terá temperaturas variando de 21°C a 37°C. Com a previsão de temperaturas elevadas, que podem alcançar até 41°C, especialmente em Coxim, Norte, Bolsão, Sudoeste e Pantanal, é crucial manter-se hidratado e umidificar os ambientes para prevenir problemas de saúde associados à baixa umidade do ar.
Mato Grosso do Sul Pode Enfrentar Chuva Preta Neste Fim de Semana
Neste fim de semana, Mato Grosso do Sul poderá experienciar um fenômeno atmosférico conhecido como chuva preta, devido à mistura de partículas de fumaça e poluentes com a água da chuva. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê pancadas de chuva para este sábado (14) e domingo (15), que devem trazer alívio temporário para o calor intenso, especialmente na região sul do estado. O que é Chuva Preta? A chuva preta ocorre quando a água da chuva se mistura com fuligem, cinzas ou outras substâncias escuras provenientes de queimadas e incêndios. Isso resulta em gotas de chuva com coloração mais escura que o normal, variando entre marrom e preto. Previsão e Impactos O meteorologista Natálio Abrahão explicou que, devido à fumaça proveniente dos incêndios no Pantanal, a probabilidade de chuva preta é bastante alta neste fim de semana. “Na atual situação, a ocorrência de chuva preta é muito provável. Esse fenômeno resulta da presença de substâncias poluentes na atmosfera, que se misturam com a água da chuva, formando gotas escuras”, detalhou Abrahão em entrevista ao Correio do Estado. A formação da chuva preta pode ocorrer de duas maneiras: Prejuízos Ambientais e à Saúde A chuva preta pode ter sérios impactos negativos: Diante desses riscos, Abrahão recomenda que a população evite exposição à chuva durante este fim de semana. “É sempre melhor evitar a exposição a chuvas após longos períodos de estiagem. A primeira chuva após tais períodos pode conter mais poluentes, enquanto a segunda costuma ser mais limpa”, aconselhou. Diferença em Relação à Chuva Ácida É importante distinguir a chuva preta da chuva ácida. A chuva ácida resulta da reação de enxofre e nitrogênio liberados por fábricas e indústrias com a água, formando ácidos como o sulfúrico e o nítrico. Recomendações Para minimizar os impactos, evite sair durante a chuva e tome precauções adicionais para proteger a saúde de pessoas e animais. O cuidado com o meio ambiente e a saúde é essencial, especialmente em situações climáticas adversas. Acompanhe as atualizações meteorológicas e siga as orientações das autoridades para garantir a segurança e o bem-estar durante este fenômeno climático.
Fumaça dos Incêndios em Diversas Regiões do Brasil e Países Vizinhos Afeta Cidades de Mato Grosso do Sul
A fumaça dos incêndios que assolam várias regiões do Brasil e países vizinhos tem impactado fortemente as cidades de Mato Grosso do Sul. O fenômeno é resultado de queimadas que ocorrem tanto no território brasileiro quanto em nações vizinhas, como o Paraguai e a Bolívia. Combate às Chamas No Chaco Paraguaio, um bioma similar ao Pantanal, bombeiros e militares do Exército Paraguaio estão mobilizados no combate aos incêndios. As condições climáticas adversas, com ventos fortes e temperaturas que chegam a 40°C, têm dificultado significativamente os esforços de controle. A capital paraguaia, Assunção, está coberta por uma densa camada de fumaça, tornando o céu acinzentado. Impacto em Mato Grosso do Sul A fumaça já chegou à região de fronteira com o Brasil, afetando cidades como Ponta Porã, onde o céu ficou amarelado nesta quarta-feira, 11 de setembro. A situação é particularmente crítica na fronteira com a Bolívia, que recentemente declarou estado de emergência devido aos incêndios. Ação Internacional e Desafios O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) enviou brigadistas para enfrentar o fogo na Bolívia, que ameaça a Serra do Amolar e o território dos indígenas do povo Guató, em Mato Grosso do Sul. O deslocamento dos brigadistas é complicado devido ao baixo nível dos rios, que dificulta o acesso às áreas afetadas. “O rio está muito baixo, bem seco, está debilitando muito a nossa chegada ao incêndio”, relatou o brigadista Luiz Fernando de Araújo. O trabalho dos brigadistas é incessante, com jornadas que incluem a preparação de equipamentos e o uso de motosserras, motobombas, enxadas e outros utensílios para conter as chamas. Desafios e Previsões Não há previsão definida para o término dos trabalhos de combate aos incêndios, e a situação continua a evoluir. Os esforços internacionais e locais seguem firmes na tentativa de controlar os incêndios e mitigar os impactos ambientais e para a saúde pública causados pela fumaça. A população de Mato Grosso do Sul deve continuar atenta às orientações das autoridades e tomar precauções para proteger sua saúde frente à poluição do ar.