Medida Anunciada

O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias. Este corte, parte de um esforço para cumprir o Marco Fiscal e controlar os gastos públicos, será realizado através de uma revisão detalhada dos benefícios sociais.

Haddad enfatizou que o corte foi cuidadosamente planejado, analisando linha por linha do orçamento para identificar despesas que não se alinham com os objetivos dos programas sociais.

Reação do Mercado

Opiniões dos Especialistas

  • Fábio Murad, consultor em finanças: Considera a medida um passo importante para demonstrar compromisso com a responsabilidade fiscal. Ele ressalta a importância de uma comunicação clara e consistente do governo para manter a confiança do mercado.
  • Volnei Eyng, economista: Vê a medida como essencial para equilibrar as contas públicas e tranquilizar o mercado, mas alerta que a falta de ações concretas adicionais pode trazer de volta a instabilidade.
  • André Colares, CEO da Smart House Investments: Reconhece o esforço do governo, mas destaca a necessidade de reformas estruturais e políticas complementares para garantir um crescimento sustentável.
  • José Alfaix, economista: Argumenta que o pente-fino ajuda, mas não resolve os problemas fiscais sozinho. Ele aponta que a recente queda do dólar também é influenciada por fatores externos, como a desaceleração econômica nos Estados Unidos.

Contexto Econômico

Metas Fiscais

  • 2024: Meta de déficit zero com uma banda de tolerância de 0,25% do PIB, permitindo um rombo de até R$ 28,8 bilhões.
  • 2025: Inicialmente previsto um superávit de 0,5%, mas ajustado para maior cautela devido às pressões políticas e econômicas.

Considerações Finais

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