O estado de Mato Grosso do Sul registrou mais quatro mortes por dengue nesta semana, elevando o total de óbitos para 23 desde janeiro. Segundo o boletim epidemiológico divulgado na quarta-feira (5), até o dia 1º de junho, 13 municípios contabilizaram óbitos relacionados à doença, com 10.358 casos confirmados no estado.
Novos Casos de Óbitos
As cidades de Mundo Novo e Aparecida do Taboado recentemente adicionaram novos registros de mortes por dengue.
Em Mundo Novo, uma mulher de 74 anos, que apresentava comorbidades como diabetes, doença renal crônica e hipertensão arterial, começou a manifestar sintomas da dengue no dia 7 de maio e faleceu seis dias depois. Mundo Novo está localizada a 463 km da capital, Campo Grande.
Em Aparecida do Taboado, um homem de 91 anos, sem comorbidades, sucumbiu à doença 20 dias após os primeiros sintomas. A cidade fica a 458 km de Campo Grande.
Chapadão do Sul, situado a 331 km da capital, também registrou duas mortes. A primeira vítima foi um homem de 38 anos, com diabetes e hipertensão arterial, que faleceu sete dias após o início dos sintomas no dia 27 de maio. A segunda foi uma criança de 8 anos, sem comorbidades, que começou a apresentar sintomas no dia 25 de maio e morreu dois dias depois.
Anteriormente, foram registradas mortes em outros municípios, incluindo Maracaju, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã. Das 23 vítimas, nove tinham alguma comorbidade.
Vacinação Contra Dengue
O boletim também destacou os esforços de vacinação no estado. Até agora, foram aplicadas 49.509 doses da vacina contra a dengue, de um total de 138.351 doses recebidas do Ministério da Saúde. O esquema vacinal consiste em duas doses, administradas com um intervalo de três meses.
Situação da Chikungunya
Em relação à Chikungunya, Mato Grosso do Sul registrou 4.780 casos prováveis, com 645 confirmações. Não houve registros de óbitos associados à doença.
Conclusão
Mato Grosso do Sul continua a enfrentar desafios significativos no combate à dengue, com novos casos e óbitos ocorrendo semanalmente. A população deve permanecer vigilante e adotar medidas preventivas, como eliminar criadouros de mosquitos e procurar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas. A vacinação continua sendo uma ferramenta crucial para controlar a propagação da doença e proteger a saúde pública.