O mercado de trabalho brasileiro dá sinais animadores no primeiro trimestre de 2024, com a taxa de desocupação caindo para 7,9%, a menor para o período em uma década. Essa conquista, que representa uma redução de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023, é acompanhada por outros indicadores positivos, como a diminuição do número de pessoas buscando emprego há dois anos ou mais (queda de 14,5%) e o aumento do rendimento médio real mensal habitual (R$ 3.123).

A notícia é ainda mais animadora quando se observa a queda da taxa de desocupação em 21 estados e no Distrito Federal. Entre os destaques estão Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Goiás.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da melhora geral, nem todo o país acompanhou essa tendência positiva. Quatro estados registraram aumento na taxa de desocupação: Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Em Santa Catarina, a taxa se manteve estável.

Desigualdades Persistem

Mesmo com a melhora geral, as desigualdades no mercado de trabalho brasileiro ainda persistem. As mulheres (9,8%) continuam enfrentando uma taxa de desocupação superior à dos homens (6,5%), assim como pessoas pretas (9,7%) e pardas (9,1%) em relação à população branca (6,2%). O nível de escolaridade também é um fator determinante: a taxa de desocupação para quem possui ensino médio incompleto (13,9%) é mais do que o dobro daqueles com ensino superior completo (4,1%).

Um Sinal de Esperança

Apesar das desigualdades, a queda na taxa de desocupação para o menor nível em 10 anos é um sinal de esperança para o mercado de trabalho brasileiro. A tendência de queda na desocupação, observada em outros trimestres, se mantém, indicando uma possível retomada gradual da economia.

Para Saber Mais:

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua)
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): https://www.ibge.gov.br/

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